Em mais uma tarde excelente para a prática do futebol, no estádio Manuel Baião em Serpa, isso acabou por não acontecer. O Ferreirense entrou da melhor maneira possível e aos cinco minutos de jogo já se encontrava a vencer por duas bolas a zero com os homens da cidade branca apáticos e a não reagirem ao que tinha acabado de acontecer. O Serpa tentava reagir mas tudo sai-a mal, e adivinhava-se que iria ser o pior jogo do Serpa neste campeonato, muitos erros defensivos com os centrais e o defesa esquerdo a mostrarem muita intranquilidade quando a bola aparecia na sua zona. o Serpa praticava um futebol de balão para a área e ai o guarda redes de Ferreira não dava a mínima hipótese aos avançados do Serpa que por si já são de baixa estatura, o Ferreirense ia subindo e criando sempre perigo perto da baliza de Marcos. No inicio da segunda parte o Serpa tenta entrar forte e com vontade de entrar de novo no jogo mas é o Ferreira que em mais uma falha defensiva aumenta a vantagem para 3 a 0. O Serpa caiu e começou a jogar com os sectores muito distantes uns dos outros o que tornava ainda mais difícil a sua tarefa, o árbitro Filipe Aurélio Também não parecia estar no seu melhor andou sempre longe dos lances o que levou muitas vezes a ajuizar mal. No seguimento do golo do Ferreira o Serpa vem para cima numa jogada de contra ataque e um jogador do Ferreira faz falta leva o segundo cartão amarelo e é expulso, e aqui começou o fim de um jogo em que o Ferreira até ao momento era um justo vencedor e onde praticava o melhor futebol em campo, vem mais uma expulsão do Ferreira dois jogadores do Ferreira insultam-se um ao outro e quase que se acabam por agredir, o futebol recomeçou e uma entrada fora de tempo e sem bola e com intenção de magoar o adversário faz mais uma expulsão para o Ferreira e ai começa a confusão com os jogadores visitantes a tentar agredir a equipa de arbitragem o público exalta-se e o jogo parou pelo arbitro alegar que não havia condições para continuar, nas bancadas o roupeiro do Ferreira Manuel Maria ameaçava e tirava de esforço os adeptos do Serpa, uma atitude a condenar pois um homem que jogou em Serpa onde foi sempre bem recebido, que diz ser de Serpa, que foi Internacional A pela Selecção de Portugal. Voltando ao jogo mais uma expulsão para o Ferreira a 4 e 1 para o Serpa, o Ferreira passa a jogar com 7 e o Serpa com 10, até final os jogadores do Ferreira continuavam a provocar os adeptos do Serpa e o próprio treinador do Ferreira a não ter o melhor comportamento pois insultava tudo e todos. Na parte final o Serpa reduzi-o para 3 a 1 quando os homens do Ferreira apenas se limitavam a defender para tentar levar os 3 pontos. Mesmo no final da partida Vilão nas barbas do auxiliar de linha é cuspido na cara pelo jogador do Ferreirense, a reacção do auxiliar foi desviar o olhar talvez com medo de ter de expulsar o jogador e assim terminar a partida e o Serpa mesmo sem merecer vencer o Jogo. Para terminar deve ser dito que os jogadores do Ferreirense que vêm de distrito de Setúbal não trazem nada de bom para o Futebol do nosso Distrito pois só provocam desacates e só humilham o nome do Ferreirense, visto que neste encontro agrediram jogadores do Serpa, insultaram os adeptos e tentaram destruir o balneário, também uma nota negativa para o treinador Carlos Neves que apoio os seus jogadores quando os devia tentar acalmar. Nota ainda negativa para a equipa de arbitragem chefiada pelo Srº Filipe Aurélio que andou sempre longe dos lances a ajuizar muitas vezes mal e no final da partida não esteve coragem de expulsar o jogador do Ferrerira por cuspir num jogador do Serpa . Nota positiva para os jovens de Serpa que mesmo jogando mal não entraram em quezílias. Resultado Final 1- 3
A acção de protesto, promovida pela Saúde Plataforma, começou com uma concentração no Jardim do Bacalhau, onde os manifestantes, entre intervenções, empunharam bandeiras negras e cartazes e aprovaram um manifesto com as suas preocupações e reivindicações.
"Pela nossa saúde internem o ministro com urgência", "Não acabem com o SNS", "A saúde não é mercadoria", "Governos limitam o direito à saúde", "Contra as taxas moderadoras" e "Não aos encerramentos de extensões de centros de saúde" eram algumas das frases dos cartazes.
O aumento das taxas moderadoras, a falta de médicos, a redução de horários de centros de saúde, os limites ao transporte de doentes não urgentes e o fim da comparticipação de alguns medicamentos foram algumas das medidas contestadas.
O protesto serviu também para contestar o eventual fecho da maternidade do Hospital de Beja e de 34 extensões de centros de saúde do distrito e o fim de serviços e o eventual fecho ou privatização do Hospital de Serpa.
Trata-se de medidas "inquietantes" porque vão "incidir sobre populações que têm mais dificuldades em aceder aos cuidados de saúde" e "já começaram a ter consequências no afastamento" de pessoas dos centros de saúde e hospitais, disse João Rocha, da Saúde Plataforma e presidente da Câmara de Serpa (CDU), na sua intervenção.
"Todos os dias temos conhecimento de situações graves de pessoas que estão doentes, mas não se podem deslocar [até unidades de saúde] porque não têm dinheiro para suportar nem as deslocações, nem as consultas e nem tão pouco os tratamentos", alertou.
João Rocha acusou o Governo de "penalizar o SNS" e de querer "poupar mais de 700 milhões de euros na racionalização dos recursos" na no setor "à custa das pessoas que verdadeiramente deles necessitam e que não têm alternativas".
Trata-se de "uma cilada [ao SNS] para privilegiar o setor privado na área da saúde, que é uma das mais apetecíeis, porque é extremamente rentável", disse João Rocha.
Após a concentração no jardim, os manifestantes desfilaram a pé, entre palavras de ordem e apitos, até à entrada do recinto do Hospital de Beja, onde voltaram a concentrar-se.
"A saúde é um direito, sem ela nada feito", "Com a política de direita a saúde não se endireita", "As taxas moderadoras são um roubo sem razão" e "Saúde sim, taxas não" foram palavras de ordem entoadas durante o desfile e na concentração junto ao Hospital de Beja.
A concentração neste local durou enquanto uma delegação da Saúde Plataforma se deslocou ao interior do Hospital de Beja para entregar o manifesto à administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.
A Saúde Plataforma foi criada pela câmara, pela assembleia municipal e pelas juntas de freguesia de Serpa para contestar a redução de serviços no hospital local, e, entretanto, foi alargada à participação e às reivindicações de autarcas, sindicalistas e representantes de comissões de utentes do SNS e do movimento de reformados do distrito de Beja.