ESPETÁCULO, ANIMAÇÃO E CONVÍVIO |
Câmara Municipal deu boas-vindas a trabalhadores das escolas do concelho |
Perto de uma centena de professores, funcionários administrativos e auxiliares de ação educativa das escolas do concelho de Serpa compareceram à receção organizada pela Câmara Municipal no dia 26 de outubro. A iniciativa decorreu no cineteatro municipal e na Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa (EPDRS). Com Isabel Estevens, vereadora com o pelouro da Educação, como anfitriã, as boas-vindas começaram no cineteatro municipal de Serpa com uma curta-metragem e uma peça de teatro apresentados por alunos da Escola Secundária de Serpa. O pequeno filme, denominado “A Cassette” e produzido no âmbito do projeto “O Primeiro Olhar”, desenvolvido pela Associação Filhos de Lumière, teve a participação de alunos da escola Abade Correia da Serra; a peça, intitulada “Ser Professor”, foi da responsabilidade do clube de teatro, dirigido pela professora Maria João Brasão. O Coral da Academia de Serpa, orientado por Pedro Mestre, fechou a primeira parte do serão com temas do cancioneiro regional alentejano. A segunda parte, que decorreu na escola profissional, iniciou-se com Armando Torrão e o “seu” grupo de guitarras da Academia de Serpa e prosseguiu com um jantar volante no qual participaram perto de uma centena de profissionais da Educação. Já com as presenças de Tomé Pires, vice-presidente da câmara de Serpa e de Luís Barradas, diretor da EPDRS, foram distribuídas lembranças por parte da autarquia e da escola. O convívio estendeu-se pela noite dentro com música de dança escolhida pelo “DJ” Francisco Mira. A Câmara Municipal pretendeu, assim, dar a todos os trabalhadores das escolas do concelho uma palavra de “carinho” e de “agradecimento”, conforme expressou a vereadora, proporcionando-lhes um momento de convívio. A organização foi da Câmara Municipal, com colaborações da EPDRS e da empresa AnimaSul. O jantar (saborosíssimo!), foi confecionado pela Residência para Estudantes de Serpa. (Texto escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico) |
Segundo um estudo promovido pela agência Lusa, o projecto Alqueva, que arrancou no terreno em 1997 com a construção da barragem, prevê um investimento total de 2.563 milhões de euros, dos quais 1.845 milhões de euros já foram investidos nas valências agrícola, hidroeléctrica e de abastecimento público de água.
Com conclusão prevista para 2025 e antecipada para 2013, o projecto sofreu um reajustamento, uma vez que a ministra da Agricultura do novo Governo PSD/CDS-PP, Assunção Cristas, já disse que “não é possível” concluir o projecto em 2013, mas prometeu “grande empenho” para o terminar “tão cedo quanto possível”, “desejavelmente até final de 2015”, mas “depende das condições de financiamento do Estado”.
Dos 110 mil hectares de regadio previstos no projecto global, estão instalados cerca de 52 mil, dos quais 21 mil estão a ser regados por agricultores e aos quais somam-se 8.041 hectares de regadios por captação directa autorizados pela EDIA no âmbito da concessão do domínio público hídrico.
Segundo a EDIA, citada pela agência estatal, para concluir o projecto falta construir 44 mil hectares de regadio e outras infra-estruturas da rede primária e são necessários 200 milhões de euros da parte da comparticipação nacional, que é assegurada pelo Estado.
Em 2010, a EDIA terminou as ligações entre Alqueva e as albufeiras de abastecimento público de água abrangidas pelo projecto, que já pode “reforçar” o abastecimento a cerca de 200 mil habitantes nos distritos de Beja e Évora, sempre que as albufeiras apresentem necessidade de água.
Na valência de energia, além das centrais de Alqueva e do Pedrógão, concessionadas à EDP, a EDIA terminou este ano a instalação das cinco centrais mini-hídricas, localizadas junto às barragens de Alvito, Odivelas, Pisão, Roxo e Serpa, no distrito de Beja, e que juntas irão produzir 30 gigawatts de energia em ano médio.
De salientar que o projecto obrigou à construção de uma nova povoação para alojar os habitantes da antiga aldeia da Luz, submersa pelas águas da albufeira, e Alqueva já é o maior lago artificial da Europa, com uma área de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1 160 quilómetros de margens.