Regional | 18:57 | 14-01-2012
Beja: Duas mil pessoas em Beja em defesa do SNS
Cerca de duas mil pessoas protestaram em Beja contra medidas do Governo na área da saúde, como o aumento das taxas moderadoras, e exigiram um Serviço Nacional de Saúde (SNS) que "cumpra o seu desígnio" com "melhor qualidade".
A acção de protesto, promovida pela Saúde Plataforma, começou com uma concentração no Jardim do Bacalhau, onde os manifestantes, entre intervenções, empunharam bandeiras negras e cartazes e aprovaram um manifesto com as suas preocupações e reivindicações.
"Pela nossa saúde internem o ministro com urgência", "Não acabem com o SNS", "A saúde não é mercadoria", "Governos limitam o direito à saúde", "Contra as taxas moderadoras" e "Não aos encerramentos de extensões de centros de saúde" eram algumas das frases dos cartazes.
O aumento das taxas moderadoras, a falta de médicos, a redução de horários de centros de saúde, os limites ao transporte de doentes não urgentes e o fim da comparticipação de alguns medicamentos foram algumas das medidas contestadas.
O protesto serviu também para contestar o eventual fecho da maternidade do Hospital de Beja e de 34 extensões de centros de saúde do distrito e o fim de serviços e o eventual fecho ou privatização do Hospital de Serpa.
Trata-se de medidas "inquietantes" porque vão "incidir sobre populações que têm mais dificuldades em aceder aos cuidados de saúde" e "já começaram a ter consequências no afastamento" de pessoas dos centros de saúde e hospitais, disse João Rocha, da Saúde Plataforma e presidente da Câmara de Serpa (CDU), na sua intervenção.
"Todos os dias temos conhecimento de situações graves de pessoas que estão doentes, mas não se podem deslocar [até unidades de saúde] porque não têm dinheiro para suportar nem as deslocações, nem as consultas e nem tão pouco os tratamentos", alertou.
João Rocha acusou o Governo de "penalizar o SNS" e de querer "poupar mais de 700 milhões de euros na racionalização dos recursos" na no setor "à custa das pessoas que verdadeiramente deles necessitam e que não têm alternativas".
Trata-se de "uma cilada [ao SNS] para privilegiar o setor privado na área da saúde, que é uma das mais apetecíeis, porque é extremamente rentável", disse João Rocha.
Após a concentração no jardim, os manifestantes desfilaram a pé, entre palavras de ordem e apitos, até à entrada do recinto do Hospital de Beja, onde voltaram a concentrar-se.
"A saúde é um direito, sem ela nada feito", "Com a política de direita a saúde não se endireita", "As taxas moderadoras são um roubo sem razão" e "Saúde sim, taxas não" foram palavras de ordem entoadas durante o desfile e na concentração junto ao Hospital de Beja.
A concentração neste local durou enquanto uma delegação da Saúde Plataforma se deslocou ao interior do Hospital de Beja para entregar o manifesto à administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.
A Saúde Plataforma foi criada pela câmara, pela assembleia municipal e pelas juntas de freguesia de Serpa para contestar a redução de serviços no hospital local, e, entretanto, foi alargada à participação e às reivindicações de autarcas, sindicalistas e representantes de comissões de utentes do SNS e do movimento de reformados do distrito de Beja.
"Pela nossa saúde internem o ministro com urgência", "Não acabem com o SNS", "A saúde não é mercadoria", "Governos limitam o direito à saúde", "Contra as taxas moderadoras" e "Não aos encerramentos de extensões de centros de saúde" eram algumas das frases dos cartazes.
O aumento das taxas moderadoras, a falta de médicos, a redução de horários de centros de saúde, os limites ao transporte de doentes não urgentes e o fim da comparticipação de alguns medicamentos foram algumas das medidas contestadas.
O protesto serviu também para contestar o eventual fecho da maternidade do Hospital de Beja e de 34 extensões de centros de saúde do distrito e o fim de serviços e o eventual fecho ou privatização do Hospital de Serpa.
Trata-se de medidas "inquietantes" porque vão "incidir sobre populações que têm mais dificuldades em aceder aos cuidados de saúde" e "já começaram a ter consequências no afastamento" de pessoas dos centros de saúde e hospitais, disse João Rocha, da Saúde Plataforma e presidente da Câmara de Serpa (CDU), na sua intervenção.
"Todos os dias temos conhecimento de situações graves de pessoas que estão doentes, mas não se podem deslocar [até unidades de saúde] porque não têm dinheiro para suportar nem as deslocações, nem as consultas e nem tão pouco os tratamentos", alertou.
João Rocha acusou o Governo de "penalizar o SNS" e de querer "poupar mais de 700 milhões de euros na racionalização dos recursos" na no setor "à custa das pessoas que verdadeiramente deles necessitam e que não têm alternativas".
Trata-se de "uma cilada [ao SNS] para privilegiar o setor privado na área da saúde, que é uma das mais apetecíeis, porque é extremamente rentável", disse João Rocha.
Após a concentração no jardim, os manifestantes desfilaram a pé, entre palavras de ordem e apitos, até à entrada do recinto do Hospital de Beja, onde voltaram a concentrar-se.
"A saúde é um direito, sem ela nada feito", "Com a política de direita a saúde não se endireita", "As taxas moderadoras são um roubo sem razão" e "Saúde sim, taxas não" foram palavras de ordem entoadas durante o desfile e na concentração junto ao Hospital de Beja.
A concentração neste local durou enquanto uma delegação da Saúde Plataforma se deslocou ao interior do Hospital de Beja para entregar o manifesto à administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.
A Saúde Plataforma foi criada pela câmara, pela assembleia municipal e pelas juntas de freguesia de Serpa para contestar a redução de serviços no hospital local, e, entretanto, foi alargada à participação e às reivindicações de autarcas, sindicalistas e representantes de comissões de utentes do SNS e do movimento de reformados do distrito de Beja.
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