quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Suspeito de matar ex-GNR a tiro ouvido no tribunal de Serpa

 

Suspeito de matar ex-GNR a tiro ouvido no tribunal de Serpa

 

 
 


João Cotovio, o homicida confesso de João Aperta, cabo da GNR na reserva, entrou no Tribunal de Serpa às 9.25 horas da manhã desta quinta-feira, para primeiro interrogatório e para ficar a conhecer as medidas de coação. É suspeito de ter assassinado a sangue frio, com um tiro na cabeça, o ex-militar, por motivos passionais.
 
Suspeito de matar ex-GNR a tiro ouvido no tribunal de Serpa
 
Suspeito à entrada no tribunal
 
Por questões de segurança, o homem de 34 anos, entrou por uma porta lateral do edifício, acompanhado por cinco militares do Destacamento de Intervenção, que tinham procedido à sua detenção 13 horas depois de ter abatido a tiro de carabina o antigo militar da guarda de 55 anos.
João Cotovio, arrendatário do "Café Santa Bárbara", localizado no Largo da Cruz Nova, no centro de Serpa, foi detido na aldeia de Pias, a cerca de 15 quilómetros de Serpa, para onde fugiu e se refugiou em casa de um amigo, depois de ter alegadamente disparado sobre João Aperta, ex-GNR a trabalhar como mecânico de automóveis numa oficina a cerca de 15 metros do estabelecimento do alegado homicida.
O crime ocorreu na sequência de várias desavenças entre os dois homens, por motivos passionais. Cotovio vivia maritalmente com Maria do Carmo, 22 anos mais velha do que ele e que com explorava o estabelecimento. Mas Aperta manteria também uma relação com a mesma mulher.
No domingo, véspera do crime, de acordo com uma testemunha ouvida pelo JN, no interior do café, João Aperta e João Cotovio tiveram uma discussão, tendo o primeiro dito que "o regava com gasolina e lhe puxava fogo", a que o segundo respondeu de que "se não me regares hoje, mato-te primeiro". E foi o que veio acontecer na noite de segunda-feira.
Munido de uma carabina de calibre 22, Cotovio esperou escondido que Aperta deixasse o café na companhia da mulher e disparou contra o rival. Depois de vários disparos feitos pelos dois homens, o mecânico foi atingido numa perna ficando caído na rua, situação que o homicida confesso aproveitou para desferir, à queima-roupa, um tiro na cabeça do ex-GNR.

Fonte www.jn.pt

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