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Serpa: a ponte do Rio Grande
por Filomena Araújo Ontem
A cidade branca enfeitiça os forasteiros com imperial e queijo, castelo e muralha, cascatas e terras à volta.
É obrigatório ir ao Paulo do
Lobo. Mas a primeira paragem, essa, tem de ser em cima da ponte para
tirar a Leica do saco e fazer o retrato da ponte férrea. Outrora
passagem para a margem esquerda do Guadiana, está desde há muitos anos
desativada. Só que imortalizada pelo projeto musical Rio Grande. "Parece
que estava escrito (como a vida nos engana), o sonho era mais bonito,
para lá do Guadiana", canta Jorge Palma.
De volta à estrada, Serpa é já ali e o dia no Alentejo é para ser saboreado devagar... devagarinho. A muralha da cidade branca rompe a paisagem, mas antes há que deitar o olho às avestruzes, que mesmo de manhã cedo já andam nas suas corridas olímpicas na Herdade da Bica. O estômago dá horas e o melhor é começar a visita por O Lebrinha.
O galão e a torrada do pequeno-almoço alfacinha são substituídos pelo pão de trigo e queijo de ovelha, acompanhados por um café duplo. Irresistível! A dieta é para esquecer. Os mais corajosos podem matar a sede com uma imperial, que dizem os entendidos, é a melhor do mundo. Chega o momento de pôr à prova as pernas e partir à exploração do castelo e da sua muralha, do aqueduto e da nora, da Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira de Serpa, das igrejas de Santa Maria e Salvador, dos museus arqueológico e do relógio, e do Palácio dos Marqueses de Ficalho.
Os pés reclamam por descanso e, além disso, já tarda para o almoço. A comida típica de O Alentejano faz crescer água na boa. Se à entrada ou saída do restaurante se cruzar com Nicolau Breyner, não se espante. Sempre que os afazeres profissionais permitem, o ator ruma à terra natal para recarregar baterias no Monte da Saudade, entre Serpa e Pulo do Lobo. Uma vista de olhos pela ementa e a escolha é fácil, já que a sopa de cação é imperdível, tal como os lombinhos de porco preto grelhados e o vinho tinto da região.
No Alentejo, manda a tradição que se durma a sesta porque o sol escalda, mas há tanto para ver à volta de Serpa... A começar pelas cascatas do Pulo do Lobo, a escassos seis quilómetros, já dentro do perímetro do Parque Natural do Guadiana. O local bem que podia ser a oitava maravilha de Portugal.
De volta à estrada, Serpa é já ali e o dia no Alentejo é para ser saboreado devagar... devagarinho. A muralha da cidade branca rompe a paisagem, mas antes há que deitar o olho às avestruzes, que mesmo de manhã cedo já andam nas suas corridas olímpicas na Herdade da Bica. O estômago dá horas e o melhor é começar a visita por O Lebrinha.
O galão e a torrada do pequeno-almoço alfacinha são substituídos pelo pão de trigo e queijo de ovelha, acompanhados por um café duplo. Irresistível! A dieta é para esquecer. Os mais corajosos podem matar a sede com uma imperial, que dizem os entendidos, é a melhor do mundo. Chega o momento de pôr à prova as pernas e partir à exploração do castelo e da sua muralha, do aqueduto e da nora, da Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira de Serpa, das igrejas de Santa Maria e Salvador, dos museus arqueológico e do relógio, e do Palácio dos Marqueses de Ficalho.
Os pés reclamam por descanso e, além disso, já tarda para o almoço. A comida típica de O Alentejano faz crescer água na boa. Se à entrada ou saída do restaurante se cruzar com Nicolau Breyner, não se espante. Sempre que os afazeres profissionais permitem, o ator ruma à terra natal para recarregar baterias no Monte da Saudade, entre Serpa e Pulo do Lobo. Uma vista de olhos pela ementa e a escolha é fácil, já que a sopa de cação é imperdível, tal como os lombinhos de porco preto grelhados e o vinho tinto da região.
No Alentejo, manda a tradição que se durma a sesta porque o sol escalda, mas há tanto para ver à volta de Serpa... A começar pelas cascatas do Pulo do Lobo, a escassos seis quilómetros, já dentro do perímetro do Parque Natural do Guadiana. O local bem que podia ser a oitava maravilha de Portugal.
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